Como já tinha referido aqui, a campanha para as primárias Democratas para o senado está ao rubro no Arkansas, com a incumbente senadora Blanche Lincoln a lutar pela sua carreira contra um sério concorrente, Bill Halter. Na primeira fase da campanha, a senadora usou os tradicionais anúncios de ataque contra o seu oponente:
Após na primeira votação não ter conseguido passar dos 50%, obrigando a uma segunda volta, e face à sua queda de popularidade, decidiu então apostar sobretudo nos anúncios positivos, em detrimento de tentar denegrir o seu adversário. A razão: tentar colar-se também à fúria dos eleitores contra os políticos de Washington, apesar de pertencer a essa mesma classe. Sei que estão zangados com Washington, e eu estou com vocês:
Por seu lado, o seu concorrente Bill Halter baseou a sua campanha em anúncios positivos, bem dispostos, e até um pouco insólitos, passando uma imagem simpática, genuína, de homem comum. Como este:
Embora, na segunda volta, e com a sua aprovação bastante alta, tenha também recorrido aos ataques à sua rival, mas muito suaves pelos padrões usuais destas guerras. Não convém estragar a imagem positiva:
Os ataques mortíferos, dentro duma estratégia "positiva", são desferidos não pelo próprio candidato, mas por grupos externos que compram anúncios exclusivamente para ataque, sem dizer quem apoiam. São as campanhas mais destrutivas de todas, porque são puramente negativas, tendo como único objectivo destruir a imagem de um candidato específico. E este, pelos padrões normais, até nem é dos piores:
O resultado será conhecido esta Terça, mas as últimas sondagens indicam que Blanche Lincoln deverá perder a nomeação, e terminar a carreira como Senadora.
O primeiro anúncio de Blanche Lincoln, a incumbente senadora do Arkansas, no lançamento da sua recandidatura (que está ao rubro - em breve darei mais notícias). Este anúncio, bastante divertido, procura desligar a senadora das ligações a Washington, fazendo-a passar por outsider. Nos tempos que correm, é a posição de quase todos os candidatos incumbentes. Se não funciona, não é culpa minha, os outros é que são irresponsáveis. Votem em mim que eu ponho-os na ordem...
One tough lady! Embora pelos vistos não consiga pôr ordem na sala de aula...
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