Da sua recente campanha:
...o que é que uma candidata Republicana ao Congresso precisa mais?
Ah, pois, cortar impostos. É importante cortar impostos. Mas não tanto como disparar.
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Pamela Gordon, após uma carreira no congresso e senado estaduais do Arizona, concorreu às primárias Republicanas desse estado, tendo perdido para Ben Quayle (filho de Dan Quayle), que viria a ganhar as eleições gerais. O uso e exibição de armas, apesar de, hum, claramente exagerado neste anúncio, é bastante habitual em candidatos conservadores que apelam ao eleitorado da extrema direita, que vive com o medo de que estas sejam "tiradas" (leia-se reguladas) pelos "liberais". Parece um disparate para o resto do mundo (e é), mas trata-se uma mensagem para uma faixa do eleitorado muito específica, e a aprovação pela NRA (National Rifle Association) é essencial para qualquer candidato Republicano, sobretudo em estados conservadores e do interior.
John McCain aumenta a temperatura no Arizona, com um anúncio onde aproveita a aparição do seu concorrente num infomercial de uma empresa duvidosa, e a desastrosa resposta deste quando veio a lume.
No Arizona, o senador John McCain enfrenta um sério desafio nas primárias republicanas. O seu oponente, o antigo congressista e milionário J.D. Hayworth, procura ultrapassá-lo pela direita, tendo já o apoio dos activistas do Tea Party, que procuram abater todos os republicanos que vêm como "pouco conservadores". McCain, um dos mais antigos senadores republicanos, não é excepção.
A principal questão anda à volta da imigração ilegal, um assunto muito sensível no estado que passou recentemente uma muito contestada lei de deportação de imigrantes. É por aí que Hayworth pega, procurando pintar o seu oponente como "moderado" neste assunto, enquanto ele será um "duro", apoiado até pelo controverso Sheriff Joe Arpaio.
Do seu lado, McCain defende-se com três tipos de anúncio. Em primeiro, procurando também capitalizar o sentimento anti-imigração, anúncios em que defende medidas mais duras nesta frente, incluíndo o muro a ser construído na fronteira. Para não ficar atrás, inclui também um Sheriff:
Por outro, atacando o seu oponente como um Washington insider hipócrita, esbanjador consumado do dinheiro dos contribuintes:
e finalmente, com os anúncios positivos, onde puxa dos galões da sua carreira e do que trouxe à economia do Arizona. Tudo sob o tema dos militares - como um verdadeiro conservador - e também jogando um pouco com o medo do que acontecerá se perder. Vital for Arizona, é a mensagem:
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