Na maioria dos estados, os juízes do Supremo tribunal Estadual são eleitos directamente pelo povo. Tradicionalmente estas eleições eram discretas e pouco notadas, com budgets mínimos e poucos, ou nenhuns anúncios. No entanto, a situação tem mudado radicalmente nos ultimos anos, devido não só à importância crescente dos media, mas sobretudo pela polarização crescente em torno de alguns assuntos que estes juízes resolvem: o casamento gay e o aborto.
Colocados desta maneira no centro das culture wars, os juízes viram as suas eleições cada vez mais escrutinadas pelo público, media e grupos politicos. E assim, temos hoje campanhas profissionais para as eleições de juízes, com orçamentos cada vez maiores, angariação de fundos e grupos exteriores. E anúncios negativos e de ataque, sobretudo em campanhas de "retenção", onde os eleitores são chamados a decidir se determinado juiz do Supremo deve continuar ou ser retirado da sua posição.
Alguns exemplos, começando neste post pelos positivos:
Tom Edwards, para o Supremo Tribunal do Alabama. Notem as referências religiosas:
Nels Swandal para o Supremo Tribunal do Montana. Notem as referências à vida de agricultor, e a defesa de rumores sobre a sua imparcialidade politica:
Mary jane Trapp para o Supremo Tribunal do Ohio. Recomendada por grupos judiciais:
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