Anuncio da campanha presidencial de 2008 do grupo conservador Our country deserves better PAC. Procura passar a mensagem que Obama é um ingénuo ao procurar a diplomacia com os países adversários e inimigos. Insere-se na narrativa republicana, iniciado por John McCain, da falta de experiência de Obama em assuntos internacionais, e que qualquer tentativa de conversações é numa cedência por parte dos EUA que enfraquece os seus interesses.
Uma pérola, muito vintage americana, do grupo conservador Right Change:
Passou na Pennsylvania como apoio à candidatura de Tim Burns, que, apesar dos lasers, perdeu.
Da sua recente campanha:
John Hoeven, candidato Republicano para o senado pelo Dakota do Norte, e antigo governador, tinha a eleição mais do que assegurada. Como acontece nestas ocasiões, sem um adversário à altura, permitiu-se fazder uma campanha exclusivamente positiva, do mais convencional que há: crianças, tipos da construção civil, casais jovens, séniors, militares etc etc. Até o bigode é convencional. Um par de exemplos:
Contra ele, sem qualquer hipótese, concorria o democrata Tracy Potter. Quando uma eleição está perdida à partida, o candidato mais fraco não pode esperar ter grandes apoios do seu partido. Esses recursos são investido em corridas que valham a pena. Resta-lhe então, com pouco dinheiro, tentar chamar a atenção com um anúncio polémico, ou disparatado, ou de ataque desesperado. Mas não Tracy Potter. Este fez um anúncio diferente, pouco convencional pelos padrões americanos actuais, mas sem cair no ridículo. Chamaram-lhe "o anuncio mais cool da campanha":
Não parece ser a mesma eleição no mesmo estado, mas fica o anúncio progressista. Perdeu 76-22, mas perdeu com estilo.
...o que é que uma candidata Republicana ao Congresso precisa mais?
Ah, pois, cortar impostos. É importante cortar impostos. Mas não tanto como disparar.
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Pamela Gordon, após uma carreira no congresso e senado estaduais do Arizona, concorreu às primárias Republicanas desse estado, tendo perdido para Ben Quayle (filho de Dan Quayle), que viria a ganhar as eleições gerais. O uso e exibição de armas, apesar de, hum, claramente exagerado neste anúncio, é bastante habitual em candidatos conservadores que apelam ao eleitorado da extrema direita, que vive com o medo de que estas sejam "tiradas" (leia-se reguladas) pelos "liberais". Parece um disparate para o resto do mundo (e é), mas trata-se uma mensagem para uma faixa do eleitorado muito específica, e a aprovação pela NRA (National Rifle Association) é essencial para qualquer candidato Republicano, sobretudo em estados conservadores e do interior.
Este anúncio foi a jóia da coroa da campanha de Rick Snyder, candidato Republicano a governador do Michigan. Explorando o lado sempre popular de outsider da politica, tem no entanto a originalidade de se concentrar nas qualidades de "marrão" (Nerd) do candidato para fazer passar a mensagem - embora, à boa maneira Republicana, o palavra "tough" esteja sempre presente.
De qualquer maneira, é positivo ver um candidato promover as suas capacidades intelectuais como argumento de campanha. Especialmente um Republicano.
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